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quarta-feira, 28 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26858: (De) Caras (233): Estêvão Alexandre Henriques, ex-fur mil radiomontador, CCS/BCAÇ 1858, Catió, 1965/67: um bom camarada e um grande colecionador de bússulas e outros equipamentos para traineiras e barcos de pesca do alto, que eu visitei na sua casa, Seixal, Lourinhã (João Crisóstomo, Nova Iorque)

 


Foto nº 1 > Lourinhã > Seixal > 26 de maio de 2025 >  
O João Crisóstom o, à esquerda, com o Estêvão Alexandre Henriques...
visivlemente felizes por se reencontrarem


Foto nº 2 > Lourinhã > Seixal > 26 de maio de 2025 > Uma casa que é um museu (1): 
a Maria do Rosário e o Estêvão e a sua coleção de réplicas de barcos

 

Foto nº 3 > Lourinhã > Seixal > 26 de maio de 2025>
Uma casa que é um museu: réplicas de barcos


Foto nº 4 > Lourinhã > Seixal > 26 de maio de 2025>  Fotos da Guiné (1)


Foto nº 5 >  Lourinhã > Seixal > 26 de maio de 2025> Fotos da Guiné (2)



Foto nº 6 > 
Lourinhã > Seixal > 26 de maio de 2025> Bússulas


Foto nº 7 > Lourinhã > Seixal > 26 de maio de 2025>Rádios



Fotro nº 8 > Louvor do Comandante do BCAÇ 1858, Catió, 1965/67


Fotos (e legendas): © João Crisóstomo  (2025). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Estêvão Alexandre Henriques (ex-furriel mil mecânico radiomontador, CCS/ BCAÇ 1858, Catió, 1965/67):


(i) nasceu em 2 de setembro de 1942, há 82 anos, em Fonte Lima, freguesia de Santa Bárbara, concelho de Lourinhã, rodeado de mar e de gente ligada à terra e ao mar.heiro / Lourinhã);

(ii) fez o serviço militar em 1964, tendo frequentado em Tavira o CSM - Curso de Sargentos Milicianos;

(iii) nesse mesmo ano fez o curso de Radiomontador, na Escola de Sargentos, localizada em Paço d'Arcos;

(iv)  conheceu, entre outros, em Catió, o João Bacar Jaló, ainda conviveu com os seus conterrâneos:


(v)  regresssou a casa em 1967,  tendo trabalhado como  Radiotécnico na firma Electrónica Naval - com sede em Peniche;

(vi)  estabeleceu-se deppois como empresário em 1970, constituindo firma na Rua 13 de Infantaria, em Peniche;

(vii)  em 1973, transferiu definitivamente  a empresa para a Rua José Estêvão, n.º 102, com oficina de reparação e stand de vendas de equipamentos eletrónicos e eletricidade para traineiras e barcos de pesca do alto;

(vii) durante mais de 40 anos impulsionou, a nível nacional, diversas marcas no setor das pescas: 

  • Sistemas: Loran Morrow / Omega Sergel / Omege Diferencial; 
  • Sondas: MJC /Kelvin & Hughes; 
  • Sonares: Wesmar; 
  • Radares: Anritsu; 
  • Rádio goniómetro: Ben-Tem. 

(ix)   fez centenas de instalações elétricas em traineiras e barcos de pesca do alto, bem como em embarcações de pequeno porte e recreio;

(x)  nos anos 70 equipa o primeiro barco de pesca do alto, o "Trio de Ribamar" , com toda a eletrónica e instalação elétrica a 24V DC e geradores a 380VAC, para alimentação do inovador sistema de frio, sendo este um dos primeiros barcos a pescar fora das águas do território nacional;

(xi) ainda no âmbito da sua atividade profissional, visitou feiras internacionais de inovação marítima, quer na área da pesca, quer na dos equipamentos eletrónicos e negociou em diversos países: 
  • Espanha, 
  • Marrocos, 
  • Senegal, 
  • Mauritânia, 
  • Guiné- Bissau,
  • Angola 
  • e Moçambique;

(xii) é conhecida a sua paixão por bússolas (que vem do tempo em que prestou serviço militar na Guiné, e onde adquiriu uma bússola de bolso, aquela que viria a ser a primeira da sua, atual, vasta e riquíssima coleção);

(xiii) empresário reformado, ainda hoje divide o seu tempo entre a paixão pelas bússolas e a construção de pequenas réplicas de embarcações de pesca e caravelas. 

(xv)  já realizou, em Peniche, diversas exposições temáticas com espécimes das suas coleções;

(xvi) em 2017 foi inaugurado, em Ribamar, Lourinhá.
o espaço museológico "Olhar o Mar" (uma das  exposições permanentes é da sua da autoria: exibe m vasto conjunto de equipamentos desenvolvidos para a comunicação e orientação dos pescadores no mar);

(xvi) vive no Seixal, Lourinhã, e é casado com a Maria Rosário Henriques.

(xvii) tem página do Facebook;

(xviii) é nosso grão -tabanqueiro nº 751, desde 2/9/2017 (mas já frequentava antes a Tabanca de Porto Dinheiro / Lourinhã).


2. Mensagem de João Crisóstomo, régulo da Tabanca da Diáspora Lusófona, de visita a Portugal (regressa a Noca Iorque em 3 de junho próximo):


Data - segunda, 26/05/2025, 23:29 

Assiunto - Estêvão Henriques

 
Caro Luís Graça,

Tens razão no que se refere à confusão que levou a que o nosso camarada Estêvão e sua simpática esposa Dona Rosário não nos encontrássemos ontem em Varatojo. Mas "não fiques triste por isso” porque também "há bens que nascem de males”. 

Ontem não teríamos tempo nem ambiente para falarmos com calma como nos foi possível fazer hoje.Reviver e falar dos tempos da Guiné e da sua vida de muitos sucessos, como tu sabes, foi o que fizémos hoje.

Quando me sugeriste que o contactasse, eu fui ver os links dos posts que me enviaste. E logo me lembrei que já o tinha encontrado: contigo, em Ribamar, no dia da inauguração dum “Espaço Museológico" e Exposição “navegar no passado”, em Setembro de 2017. Recordo que altura fiquei impressionado com o que aí vi.

Hoje fiquei de boca aberta logo que entrei na sua casa. Quando puderes arranja tempo e vem ver por ti mesmo que aquela casa é um verdadeiro museu. De dobrado valor porque, ao contrário dos museus onde tudo está manuseado e preparado para turistas, aqui tu vais ver o ambiente e lugar de trabalho, onde as suas muitas e variadas obras-primas têm sido feitas/ construídas desde a sua idéia e concepção até serem realidade.

Embora todos os reconhecimentos que lhe sejam dados agora são sempre pouco para aquilo que ele merece, eu não quero ser redundante , pois no post 17721 nos seus dados biográficos dás uma idéia geral do que ele fez e é. Mas acredita que uma coisa é ler e saber; e outra é experimentar e viver como hoje me foi dado ocasião.

Envio-te pois algumas fotos. Pena tenho que a minha ignorância em coisas digitais leve a que as minhas fotos sejam de fraquíssima qualidade. Quando lá fores terás oportunidade de fazer as fotos como devem ser vistas. Entretanto talvez estas fotos despertem a curiosidade e interesse de quem as vir agora para não perderem melhor ocasião no futuro. Se achares que é melhor esperar por essa ocasião, não sou eu que vou discordar. Mas se achares que estas podem ajudar a fazer uma idéia do que lá se encontra e as quiseres publicar está à vontade. O Estêvão deu-me autorização para fazermos delas o que bem entendermos. Mas sei que ele espera com antecipação uma visita tua quando te for possível.

As fotos nºs 1, 2 e 3  não necessitam explicação: creio que é evidente a satisfação de podermos estar juntos e partilhar as nossas vidas. Mais ainda por termos logo lembrado que demos entrada para a tropa na mesmo ano, 1964, e estivémos na Guiné na mesma altura 1965/ a 1967. 

Nunca nos encontramos lá: Eu estive no Xime , Bambadinca, Missirá e Enxalé,sempre junto de ou perto do Geba. Ele este em Catió e aí conviveu com o nosso Horário Fernandes de Ribamar e um primo meu Germano Estêvão,  da Bombardeira ( o nome é simples coincidência ) que esteve em Tite e Catió. Mas,  como sabes estas simples circunstancias de tempo e conhecimentos de mútuos amigos, são por vezes o suficiente para uma aproximação mais rápida ainda.

As fotos nºs 4 e 5  são a evidência de que os seus muitos sucessos na vida não lhe diminuiram o seu interesse pelo passado na Guiné. As fotos, mapas, diplomas e reconhecimentos que estão em quadros nas paredes por cima de aparelhos de toda a espécie, são apenas uma pequena parte do que está guardado por falta de espaço disponível para exposição.

A foto nº 8 é de especial interesse pois mostra já as suas habilidades que irão fazer dele quase um génio depois va vida civil : entre os vários reconhecimentos recebidos relacionados com a Guiné, destaca-se um pelos seus conhecimentos e perícia em trabalhos de electricidade com que procedeu à reparação e eletrificação do destacamento e Vila de Catió, onde tudo estava às escuras quando chegou.

As fotos nºs 2 e 3  mostram  também alguns dos belíssimos barcos, muitos deles réplicas, que o nosso camarada Estêvão fez e guarda em sua casa. Na minha opinião são um verdadeiro tesouro, embora eu deva avisar e confessar o meu pouco conhecimento e perícia, em tudo isto. Em alguns casos quase posso garantir o seu muito valor; e noutros casos, como me sucede quando vejo uma obra-prima que não compreendo mas me fascina sem saber porquê, limito-me a dar a minha opinião muito subjectiva : Eu gosto dela. E neste caso eu gostei do que vi.

As fotos  nºs 6  mostra parte da sua larga coleção de bússulas, e outros objectos náuticos, algumas delas feitas por ele mesmo, outras ( a maioria) verdadeiras antiguidades de muito valor.

A foto nº 7 mostra dois dos vários rádios feitos por ele. Alguns deles foram inovações que permitiram comunicações impossíveis antes do seu aparecimento.

Não fiz fotos das muitas cartas náuticas, mapas e outros documentos que merecem ser conhecidos e uma visita também.

PS - Teor do louvor que consta na sua caderneta militar (Foto nº 8):

"Louvado pelo Exmo. Comandante do BCAÇ 1858 porque durante o tempo em que serviu nesta Província se mostrou ser um militar correto e disciplinado e tendo boa vontade em bem servir.  Por falta de ténicos neste Batalhão, foi o mesmo destinado para dirigir e colaborar na recontrução elétrica do Quartel e da Vila. Nessas funções mostrou ter bons conhecimentos e esforçou-se por levar a bom termo a tarefa para que foi designado, tornando-se assim um bom colaborador do Comando de Batalhão. É por todas estas qualidades o furriel Henriques digno de ser apontado como exemplo (O. S. nº 100, de 27d e abril de 1967, do BCAÇ 1858).

(Revisão / fixação de texto: LG)

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Nota do editor:

Último poste da série > 27 de maio de 2025 > Guiné 61/74 - P26850: (De) Caras (232): Mamadu Baio & Amigos, 16ª edição do "Junta-te Ao Jazz", Palácio Baldaya, Benfica, Lisboa, 25 de maio de 2025... Como disse o Mamadu Baió (viola baixo, voz, compositor): "a música não tem fronteira, nem tem cor, não tem raça"

domingo, 25 de maio de 2025

Guiné 61/74 - P26844: Convívios (1031) Encontro no convento do Varatojo, Torres Vedras: Famílias Crisóstomo & Crispim + amigos e camaradas da Guiné, hoje de manhã (João Rodrigues Lobo, ex-alf mil, BENG 447, Brá, 1967/1971)




Foto nº 1A e 1 > O João na escadaria exterior


Foto nº 2 >  Vilma e João




Fotos nºs 3B, 3A e 3 > O grupo dos "primos" Crisóstomo e Crispim: em primeiro plano, o João ao lado do Padsre Victor Melícias e do Rui Chamusco (Foto nº 3B); A Vilma entre as primas (Foto nº 3A)



Foto nº 4A e 4 > Banca com fotos de convívios anteriores. O último realizou-se, também no Varatojo, em outubro de 2021: Sim, em outubro de 2021, Portugal ainda tinha algumas restrições relacionadas à COVID-19, embora muitas tivessem sido levantadas a partir de 1 de outubro de 2021, com o país a passar da situação de contingência para a situação de alerta.



Foto nº 5 > O magnífico claustro do convento


~~

Foto nº 6 e 6A > Capela )Na foto bº 61, em primeiro planod e costas, o nosso camarada Estêvão Henriques e a esposa Rosário, que vieram do Seixal, Lourinhã)



Foto nº 7 > Altar mor


Foto nº 8 > Escudo das armas reais de Portugal > Peça recente, anos 60, a autoria de  António Passaporte (Loty)


Foto nº 9 > Portaria: entrada interior principal




Foto nº 10 > Placa com dístico, em latim, na parte superior da entrada para o refeitório: "De paupertate nostra frangamus Jesu esurienti panem" (tradução: Da nossa pobreza, partilhemos o pão para Jesus faminto).


Foto nº 11 > Painel de azulejos, datado de 1927, dedicado "santo da paz e da fraternidade", Francisco.

Torres Vedras > Convento do Varatojo > 25 de maio de 2025

Fotos: © João Rodrigues Lobo (2025). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]





cmdt do PTE (Pelotão de Transportes
Especiais) / BENG 447 (Bissau, Brá, dez1967/fev1971);  
fez o 1º COM, em Angola, na EAMA, Nova Lisboa;
 vive em Torres Vedras onde trabalhou durante mais de 3 décadas 
como chefe dos serviços de aprovisionamento do respetivo hospital distrital;
 membro nº 841 da Tabanca Grande.



1. O nosso camarada Jão Rodrigues Lobo foi de propósito,  esta manhã para conhecer o João Crisóstomo (que é natural de Torres Vedras) e dar-me também uma abraço. Por razões de última hora, não compareci a este convívio, como tinmha previsto, estou em Alfragide (só amanhã volto â Lourinhã). O João R. Lobo teve a gentileza der mandar algumas das fotos que tirou.



ENCONTRO NO CONVENTO DO VARATOJO 


1. Mensagem do nosso camaraad João Rodrigues Lobo: 


Data - 25 mai 2025 14:19
 Assunto -. Encontro no Convento do Varatojo

Boa tarde,

Hoje tive o prazer de conhecer João Crisóstomo e sua esposa Vilma no seu encontro das famílias Crispim e Crisóstomo.

No magnifico Convento do Varatojo, assistiu-se à missa dominical.

Anexo fotografias que tirei.

Grande abraço, João




(...) "Arquitectura religiosa, maneirista e barroca. Igreja conventual de planimetria maneirista - planta longitudinal, com capelas colaterais encimadas por tribuna num dos lados e sem transepto. Conserva elementos de diversos estilos: gótico - o portal integrado em gablete, os baixos relevos com representação heráldica que o ladeiam (já de um gótico flamejante), e o claustro; no manuelino - tecto mudéjar da portaria, alguns painéis pintados e os portais do claustro e o da capela do S. Jesus; maneirista - o púlpito e os azulejos ponta de diamante; barroco - os azulejos de albarradas, padrão ou figurativo, sendo os da capela-mor joaninos; os da sacristia são atribuídos a Policarpo de Oliveira Bernardes; a talha dos retábulos, sendo o mor do estilo nacional; a da capela de Nossa Senhora das Dores é já rocaille. A tela da capela-mor é do italiano Bacarelli." (...)

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Nota do editor:

Último poste da série > 23 de maio de 2025 > Guiné 61/74 - P26837: Convívios (1030): Crispins & Crisóstomos + Amigos & Camaradas da Guiné, Convento do Varatojo, Torres Vedras, domingo, 25 de maio 10h00 (João e Vilma Crisóstomo, Nova Iorque)

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Guiné 61/74 - P18939: Convívios (869): 10º Encontro dos Ex-Combatentes do Seixal, Lourinhã, Participantes da Guerra Colonial, 12 de agosto de 2018


Foto nº 1 > Lourinhã, 12 de agosto de 2018 > Vista do monumento aos combatentes do ultramar, no centro da vila da Lourinhã.


Foto nº 2 > Lourinhã, 12 de agosto de 2018 > 10º encontro dos ex-combatentes do Seixal, participates na guerra colonial > Concentração junto ao monumento aos  combatentes do ultramar, no centro da vila da Lourinhã.


Foto nº 3 > Lourinhã, 12 de agosto de 2018 > 10º encontro dos ex-combatentes do Seixal, participates na guerra colonial > O dr. Jaime Bonifácio Marques da Silva, ex-alferes miliciano paraquedista, BCP 21 (Angola, 1970/72), no uso da palavra, em nome da comissão organizadora. É membro da nossa Tabanca Grande.


Foto nº 4 > Lourinhã, 12 de agosto de 2018 > 10º encontro dos ex-combatentes do Seixal, participates na guerra colonial > Fernando Castro, lourinhanense, presidente da AVECO - Associaçao dos Veteranos Combatentes do Oeste (, que tem sede em Lourinhã).


Foto nº 5 > Lourinhã, 12 de agosto de 2018 > 10º encontro dos ex-combatentes do Seixal, participates na guerra colonial > Engº Jaime Serra, filho de ex-combatente,  e vereador do município local, ,  em representação presidente da Câmara Municipal da Lourinhã (engº João Duarte).


Foto nº  6 > Lourinhã, 12 de agosto de 2018 > 10º encontro dos ex-combatentes do Seixal, participates na guerra colonial > Aspeto parcial da cerimónia junto ao monumento local aos combatentes.


Foto nº 7 > Lourinhã, 12 de agosto de 2018 > 10º encontro dos ex-combatentes do Seixal, participates na guerra colonial > Ramo de flores que foi depositado na base do monumento: "Aos camaradas militares, falecidos na guerra do ultramar, do concedlho da Lourinhã".


Foto nº 8 > Lourinhã, 12 de agosto de 2018 > 10º encontro dos ex-combatentes do Seixal, participates na guerra colonial > Dois camaradas seguram o tamo de flores que foi depositado na base do monumento. à esquerda o João Delgado (Lourinhã), e à direita o Arménio Pereira (seixal).



Foto nº  9 > Lourinhã, 12 de agosto de 2018 > 10º encontro dos ex-combatentes do Seixal, participates na guerra colonial >  Participantes: à esquerda, o Estêvão Alexandre Henriques, membro da nossa Tabanca Grande. Vive no Seixal, sendo natural de Fonte de Lima (fregusia de Santa Bárbara), e emoresário em Peniche.


Foto nº  10 > Lourinhã, 12 de agosto de 2018 > 10º encontro dos ex-combatentes do Seixal, participates na guerra colonial > O João Patrício,d a Areia Branca, um DFA - Deficicente das Forças Armadas (com 36,6% de deficiência)... Pertenceu à CART 1526, e foi gravemente ferido na mata do Ingoré, com uma bala alojada perto do coração... Mostrou-me a "medalha" e também a sua tatuagem.



Foto nº  11 > Lourinhã, 12 de agosto de 2018 > 10º encontro dos ex-combatentes do Seixal, participates na guerra colonial > A tatuagem do João Patrício, da Areia Branca, DFA.


Foto nº  12 > Lourinhã, 12 de agosto de 2018 > 10º encontro dos ex-combatentes do Seixal, participantes na guerra colonial >  O Estêvão Alexandre Henriques, membro da nossa Tabanca Grande, é o primeiro a contar da direita.


Foto nº  13 > Lourinhã, 12 de agosto de 2018 > 10º encontro dos ex-combatentes do Seixal, participates na guerra colonial >  Almoço de confraternização no Clube do Seixal.

Fotos (e legendas): © Luís Graça (2018). Todos os direitos reservados [Edição:  Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Realizou-se mais uma edição, a 10º, do encontro dos ex-combatentes, participantes da guerra do ultramar / guerra colonial, naturais iu residentes no Seixal, uma belíssima terra que fica entre a Lourinhã e a Praia da Areia Branca, fazendo parte da união de freguesias da Lourinhã e Atalaia (que tem hoje cerca de metade da população do concelho, sendo o toal de mais de 25 mil, segundo o último censo).

A comissão organizadora foi constituída por Arménio Pereira, Emídio Baltazar, Jaime Bonifácio e José Maria.

Por volta das dez horas, de domingo, dia 12 do ocorrente, houve concentração dos participantes junto à igreja do Seixal. Foi cleebrada missa em homenagem ao Arsénio Bonifácio, morto em Angola, e a todos os que entretanto já faleceram, depois do regresso a casa. Estrima-se que o número de combatentes do Seixal ou residentes no Seixal, Lourinhã, tenha sido perto de meia centena.

Às 11.15, os partiicipantes homenagearam, no talhão municipal dos combatentes, no cemitério da Lourinhã, todos os mortos do Seixalm na I Grande Guerra e na Guerra do Ultramar. Foi depositada uma corooa de flores e guardado um minuto de silêncio. Jaime Bonifácio leu um poema de Manuel Alegre (

Às 12h, juntaram-se no monumento local aos combatentes da guerra colonial, em homenagem a todos os combatentes do conelho, vivos e mortos, Usaram da palava: (i)  Jaime Bonifácio, em nome da comissão organizadora; (ii)  Fernando Castro, o presidente da AVECO - Associaçao dos Veteranos Combatentes do Oeste (, que tem sede em Lourinhã); e iii) o vereador do município local, eng João Serra,  em representação presidente da Câmara Municipal da Lourinhã (Eng. João Duarte Anastácio de Carvalho). Foi depositada uma coroa de flores. E or fim cantou-se o hino nacional.

Compareceu tambèm à cerimónia o presidente da União das Freguesias da Lourinhã e Atalaia, Pedro Margarido.

Às 13h30 realizou-se um almoço de confraternização do Clube do Seixal, a que compareceram largas dezenas de combentes, familiares e convidados.

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Nota do editor:

Último poste da série > 22 de julho de 2018 > Guiné 61/74 - P18864: Convívios (868): Dois 'piras' no 38º almoço-convívio da Tabanca da Linha, em 19 do corrente, em Algés... Em pleno verão, houve muitos 'desertores', compareceram 37 'magníficos' (Manuel Resende)

sábado, 2 de setembro de 2017

Guiné 61/74 - P17723: Tabanca Grande (443): Estêvão Alexandre Henriques, natural da Lourinhã, ex-fur mil mec radiomontador, CCS / BCAÇ 1858 (Catió, 1965/67)... Senta-se à sombra do nosso poilão, no lugar nº 751, em dia de aniversário natalício... Está de duplos parabéns!

1. Estêvão Alexandre Henriques é o nosso novo grã-tabanqueiro. Vai sentar-se no lugar nº 751, à volta do nosso mágico e protetor poilão, prometendo partilhar connosco a sua rica experiência das coisas e das gentes do mar, a par das suas memórias de Catió (1965/67), onde foi furriel mil  mecânico rádio montador na CCS/CCS/ BCAÇ 1858.

O essencial da sua apresentação já foi feita em poste anterior (*), onde se anunciava a inauguração, hoje, às 17h00, em Ribamar, Lourinhã, de um exposição sua, "Navegar no Passado", uma amostra da sua vasta, fabulosa e única coleção de instrumentos e equipamentos náuticos, bem documentação, essencialmente ligados à pesca e às suas artes, barcos e gentes.

Nasceu em 2 de setembro de 1942,  há precisamente 75 anos, em Fonte Lima, freguesia de Santa Bárbara, concelho de Lourinhã, rodeado de mar e de gente ligada à terra e ao mar.

O nosso querido amigo e camarada Estêvão A. Henriques, membro da Tabanca de Porto Dinheiro, está hoje duplamente de parabéns: (i) pelo seu aniversário natalício; e (iii) pela sua entrada na nossa Tabanca Grande (**), há muito prometida.

Publicamos abaixo uma sua foto do tempo de Catió, que a Maria Rosário Henriques, sua "secretária", nos acaba de mandar...  Aqui vai o nosso agradecimento, a ela e a ele,  tanto mais que sabemos que têm andado atarefadíssimos com os últimos pormenores da exposição que vai abrir hoje em Ribamar, Lourinhã.

O Estêvão A. Henriques, para além de um grande amigo e camarada, é uma pessoa amável, prestável conversadora, com quem se pode passar um dia inteiro a falar do mar, da pesca e das gentes. E é um grande lourinhanense, não obstante a sua segunda terra ser Peniche: foi aí que teve oportunidade de se tornar empresário e de ajudar a modernizar a frota pesqueira onde trabalham também muitos e bravos lourinhanenses, nomeadamente das freguesias de Santa Bárbara e de Ribamar.

Parabéns, Estêvão, por chegares ao quilómetro 75 da picada da vida!... Daqui até aos 100 é sempre em frente!... Boa continuação da caminhada pela estrada fora, e sempre na boa companhia da família (esposa, filhas, netos), amigos e camaradas, tabanqueiros ou não... Só é preciso estar atento às minas e armadilhas!... Quanto ao resto, muita saúde e longa vida, porque tu mereces tudo! ... Um beijinho para a tua Maria Rosário (LG)



S7/l > s/d > c. 1965 > O Estêvão  A. Henriques nas suas "sete quintas"


Página do Facebook
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 1 de setembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17721: Agenda cultural (580): Lourinhã, Ribamar, sábado, dia 2, às 17h00, inauguração da exposição do nosso amigo e camarada Estêvão Alexandre Henriques, "Navegar no passado"... O nosso próximo grã-tabanqueiro foi fur mil radiomontador, CCS/BCAÇ 1858 (Catió, 1965/67)

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Guiné 61/74 - P17721: Agenda cultural (580): Lourinhã, Ribamar, sábado, dia 2, às 17h00, inauguração da exposição do nosso amigo e camarada Estêvão Alexandre Henriques, "Navegar no passado"... O nosso próximo grã-tabanqueiro foi fur mil radiomontador, CCS/BCAÇ 1858 (Catió, 1965/67)

Cartaz do eventábadoo



Convite

Exposição “Navegar no Passado”


Sábado, dia 2 de setembro, pelas 17 horas, no Espaço Museológico “Olhar o Mar e a Terra” (Antiga Escola Primária), em Ribamar, Lourinhã, é inaugurada da Exposição “Navegar no Passado”.

O autor é o ex-fur mil mecânico radiomontador Estevão Alexandre Henriques, da CCS/ BCAÇ 1858, Catió, 1965/67.  É membro da Tabanca de Porto Dinheiro e, dentro em breve, da Tabanca Grande, para a qual está há muito convidado.

Conheceu, entre outros, em Catió, o João Bacar Jaló, ainda conviveu com os seus conterrâneos ex-alf mil capelão Horácio Fernandes (CCS/BART 1813, Catió, 1967/69), natural de Ribamar, Lourinhã;  ex-sold Pel Mort 942 , José António Canoa Nogueira (1942.1966), morto em combate no subsetor de Catió, natural da Lourinhã; ex-sold at cav, José Henriques Mateus (1944-1966), que pertenceu á CCAV 1484 (Nhacra e Catió, 1965/67), e que desapareceu em combate na cambança do rio Tompar, 

O Estêvão A. Henriques é um dos maiores colecionadores de bússolas e outros equipamentos náuticos (rádios, sonares. etc.).




Almada > Seminário de Almada > 19 de junho de 2012 > O Estêvão A. Henriques, de costas para o estuário do Tejo e a cidade de Lisboa. Foto de cronologia da sua página no Facebook.



Alguns dados biográficos:


(i) nasce em 1942 em Fonte Lima,  freguesia de Santa Bárbara, Lourinhã;

(ii) estuda nos Seminários de Santarém e Almada, donde sai para cursar eletricidade e eletrónica;

(iii)  é chamado para o serviço militar em 1964, e faz em Tavira  o CSM - Curso de Sargentos Milicianos;

(iv) no mesmo ano vai frequentar para a Escola de Sargentos, localizada em Paço d'Arcos, aí fazendo o curso de Radiomontador;

(v) em 1965 é mobilizado para a Guiné como furriel miliciano radiomontador da CCS - Companhia de Comando e Serviços do Batalhão de Caçadores 1858 (Catió, região de Tombali, 1965/67);

(vi) no regressso a casa em 1967,  é convidado a ingressar como Radiotécnico na firma Electrónica Naval - com sede em Peniche;

(vii)  estabelece-se como empresário em 1970, constituindo firma na Rua 13 de Infantaria, em Peniche;

(viii)  em 1973, transfere a empresa para a Rua José Estêvão, n.º 102, aí permanecendo até aos dias de hoje, com oficina de reparação e stand de vendas de equipamentos eletrónicos e eletricidade para barcos;

(ix) durante mais de 40 anos impulsionou, a nível nacional, diversas marcas no setor das pescas: (a) Sistemas: Loran Morrow / Omega Sergel / Omege Diferencial; (b) Sondas: MJC /Kelvin & Hughes; (c) Sonares: Wesmar; (d) Radares: Anritsu; (e) Rádio goniómetro: Ben-Tem. 

(x) ao longo de mais de quarenta anos de atividade, para além das vendas de equipamentos eletrónicos, fez centenas de instalações elétricas em traineiras e barcos de pesca do alto, bem como em embarcações de pequeno porte e recreio;

(xi)  nos anos 70 equipa o primeiro barco de pesca do alto, o "Trio de Ribamar" , com toda a eletrónica e instalação elétrica a 24V DC e geradores a 380VAC, para alimentação do inovador sistema de frio, sendo este um dos primeiros barcos a pescar fora das águas do território nacional;

(xii) ainda no âmbito da sua atividade profissional, visita feiras internacionais de inovação marítima, quer na área da pesca, quer na dos equipamentos eletrónicos e negocia em diversos países: Espanha, Marrocos, Senegal, Mauritânia, Guiné- Bissau,Angola e Moçambique;

(xiiii) a paixão pelas bússolas vem do tempo em que presta serviço militar na Guiné, onde adquire uma bússola de bolso, aquela que viria a ser a primeira da sua, atual, vasta coleção!... 

(xiv) divide o seu tempo entre a paixão pelas bússolas e a construção de pequenas réplicas de embarcações de pesca e caravelas. 

(xv)  já realizou, em Peniche, 3 exposições temáticas com espécimes das suas coleções: 2007, 2009 e 2013;

(xvi) vive no Seixal, Lourinhã, e é casado com a Maria Rosário Henriques.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Guiné 63/74 - P15012: Convívios (703): 1º encontro da tabanca de Ferrel, 12 de agosto de 2015 - Parte III (e última): seleção de fotos de Luís Graça


Tabanca de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º Convívio > Duas dezenas e meia de convivas, oriundos dos concelhos de Peniche e Lourinhã, mas também do Cadaval,  juntaram-se para celebrar, no "querido mês de agosto", a amizade e a camaradagem.



Tabanca de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º Convívio > O régulo da Tabanca de Porto Dinheiro (Lourinhã), que fez a convocatória do pessoal e trouxe as sardinhas, aqui com o seu neto "espanhol"... Um dos seus filhos vive e trabalha em Madrid... que este país, "à beira-mar plantado", é pequeno demais para tanta gente jovem que, se hoje não tem o fantasma da guerra a hipotecar o seu futuro próximo, tem que enfrentar  realidade, não menos brutal,  da precariedade do emprego e da falta de trabalho... (Recorde-se que o Eduardo Jorge Ferreira foi alf mil da Polícia Aérea, BA12, Bissalanca, 1973/74).


Tabanca de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º Convívio > Avó e neto... Uma "bajuda", a São,  que passou a adolescência em Bissau, onde o pai trabalhava nos CTT, na parte das telecomunicações...


Tabanca de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º Convívio > > O Pinto Carvalho e a sua "bajuda",  Maria do Céu... Vieram do Cadaval, onde os negócios hoteleiros continuam prósperos...


Tabanca de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º Convívio > > Pinto Carvalho e, na mesa, o João Sacôto e esposa, em conversa com a Maria do Céu...


Tabanca de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º Convívio > "Eu parece-me que vos conheço de algum lado!... Ah!, já sei, estivemos juntos na Escócia a semana passada, em viagem turística!", diz o António Miguel Franco para o João Sacôto e esposa... "Não pode ser!", ironiza o Joaquim Jorge que acabava de abraçar o  seu camarada de há 50 anos atrás, o João, pertencente ao mesmo batalhão, o BCAÇ 619 (Catió, 1964/66)...  O João pertenceu à CCAÇ 617, o Joaquim à CCAÇ 616...  Há 50 anos que não se viam...


Tabanca de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º Convívio > O António Miguel Franco saudando os camaradas da Tabanca Grande... Casado, já pai de uma filha, foi mobilizado como capitão, em rendição individual... Foi substituir um capitão que tinha morrido em Pirada... Acabou por ir parar a Nhacra... E terminou a sua comissão, em Bissau, à frente da companhia de transportes: a missão, macabra,  que lhe foi destinada foi o transporte, para embarque,  de centenas de urnas com os restos mortais de militares metropolitanos, acumuladas nos últimos tempos da guerra... Foi um dos nossos camaradas que "fechou a guerra"...  (O camarada ao lado do Miguel Franco, o Luís Silva, foi combatente em Angola).




Tabanca de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º Convívio > O Jaime, a Dina, e a Rosário Henriques, esposa do Estêvão Henriques (que está em vias de integrar a Tabanca Grande, mal nos mande uma foto antigq, do seu tempo de Catió:  foi furriel radiomontador, CCS/BCAÇ 1858, Catió, 1965/67; os dois casais são vizinhos, do Seixal, Lourinhã).



Tabanca de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º Convívio >  Junto ao monumento aos combatentes: o professor Jaime Bonifácio Marques da Silva, elucidando a Maria Alice Carneiro  sobre alguns aspetos técnicos do monumento...


Tabanca de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º Convívio > O "capitão  pira"(António Miguel Franco)  e o "alferes velhinho" (Joaquim Jorge)... Na vida real, dois e velhos amigos, e vizinhos, embora de freguesias diferentes e "rivais" (Atouguia da Baleia e Ferrel).


Tabanca de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º Convívio >  Na hora da despedida: António, Joaquim e Eduardo, sob o olhar, já saudosista, do João...


Tabanca de Ferrel > 12 de agosto de 2015 > 1º Convívio >  Dois régulos de tabancas do oeste estremenho... Régulos de peso!... Falamos do Joaquim Jorge (Ferrel, Peniche) e Eduardo Jorge Ferreira (Porto Dinheiro, Lourinhã).. Obrigado, camaradas pela hospitalidade e logística!... Para o ano,  haverá mais!... Até lá, que Deus, Alá e os bons irãs acocorados no alto do poilão da Tabanca Grande nos protejam a todos/as!

Fotos (e legendas): © Luís Graça (2015). Todos os direitos reservados
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Nota do editor:

Último poste da série > 16 de agosto de 2015 >  Guiné 63/74 - P15009: Convívios (702): 1º encontro da tabanca de Ferrel, 12 de agosto de 2015 - Parte II: seleção de fotos de António Manuel Fonseca Pinto